Lógico que eu iria tratar sobre o Dia dos Namorados, afinal amor é tão bom! Namorar melhor ainda, com ou sem amor. Ao menos, para mim.
Então, nada como trazer o rubi, que tanto expressa a intensidade deste que é chamado o Maior dos Sentimentos. Pedra das mais raras, especialmente para nós aqui na América do Sul, pois só encontrada na Ásia - Birmânia, principalmente, Afeganistão, Irã e Turzeiquistão. Para o lado de cá o que encontramos são as Espinelas, ou Espinélios vendidas como se rubi o fossem.
Lembram do anel de formatura em Direito? Com aquela pedra vermelha? Que nossos familiares quando nos presentearam garantiram que era de rubi? Pois, é, desculpem-me, era mentira. Trata de uma espinela, muito parecida na tonalidade, porém com um defeito muito brilho. O rubi verdadeiro é fosco.
Olha a Coroa aí. Consolados? Isso não é mais uma novidade para S. M. Elizabeth II, taurina, precavida como só os taurinos sabem ser, já mandou testar e se conformou porque, na verdade, o enganado foi o Rei Eduardo I, em 1200.
Vejam a pulseira ai em cima, pois é, o Xá do Irã, Reza Pahlev, deu de presente a sua 2a. esposa, a Imperatriz Farah Diba, juntamente com os sapatos em rubis pelo nascimento do primeiro filho varão - razão do seu divórcio com a Princesa Soraia - o que é de conhecimento de todos que nasceram lá pelos anos 50, como eu.
Não pensem também que é uma jóia exclusivamente feminina, não é verdade. Era a pedra preferida de reis de virilidade incontestável, a exemplo de Henrique VIII da Inglaterra, aquele que se casou com 6 mulheres. Nos dias atuais, o Rei da Birmânia, também apaixonado confesso da pedra, usa o anel abaixo como sua marca pessoal.
É a pedra daquele país, Birmânia. No mais, sobre o rei de lá eu não sei grandes coisas, apenas que não é solteiro. Entretanto, Oscar Wilde também o era, casado.
Agora, rubi sintético, por favor nem é pedra, muito menos jóia. Curtam este sábado apaixonadamente e o domingo dos namorados. Quem estiver sem parceria, curta mais ainda.
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